Fique informado!

O mercado interno de aço teve um início de ano mais fraco, mas evoluiu de forma positiva no fim do primeiro trimestre. A expectativa é de manutenção da melhora sequencial no segundo trimestre, de acordo com o vice-presidente comercial da Usiminas, Miguel Homes.

“Vamos acompanhar essa melhora sequencial do consumo esperada para o segundo trimestre e a volatilidade no mercado de placas faria com que a gente reduzisse as exportações [no trimestre em curso]”, disse o executivo, em webinar para comentar os resultados dos três primeiros meses do ano.

Junto com o balanço, a siderúrgica informou que prevê comercializar entre 950 mil toneladas e 1,05 milhão de toneladas de aço no segundo trimestre, com queda frente ao registrado entre janeiro e março (1,1 milhão de toneladas). Conforme Homes, essa redução se dará principalmente nas exportações.

De acordo com o vice-presidente de finanças e relações com investidores da Usiminas, Alberto Ono, em relação ao quarto trimestre, houve aumento de 7% nas vendas em volume na siderurgia, puxado pelo mercado doméstico. No negócio de minério, por sua vez, condições climáticas adversas afetaram a produção e o volume comercializado, em particular em janeiro.

Ainda assim, observou, as estimativas para o negócio de minério em 2022 estão mantidas, uma vez que a intenção é recuperar as perdas vistas no início do ano nos próximos trimestres, acrescentou.

Reajuste de preços

A Usiminas reajustou os preços do aço fornecido a montadoras entre 50% e 60% a partir de 1º de abril, disse nesta quarta-feira o vice-presidente comercial da siderúrgica, Miguel Homes. Esses contratos são renegociados anualmente, refletindo a evolução dos custos das matérias-primas nos 12 meses anteriores.

Um primeiro aumento, válido para 20% das montadoras atendidas pela Usiminas, já havia sido anunciado em janeiro. O reajuste de abril vale para cerca de 80% dos clientes da Usiminas nesse mercado.

Em relação à evolução dos custos no segundo trimestre, o vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores da Usiminas, Alberto Ono, disse que o impacto do carvão e do coque continua negativo uma vez que os estoques ainda carregam preços mais elevados. Por outro lado, as placas que estão sendo utilizadas neste momento têm preço mais baixo, o que deve compensar o efeito do carvão e do coque.

“No fim, pode haver alguma variação, mas esperamos custo de produção estável”, comentou o executivo. Segundo Ono, os preços do carvão pararam de subir, mas permanecem em patamares elevados, e ainda é cedo para afirmar qual é a tendência a partir de agora.

Notícia divulgado pela TUM News – Trefilação União de Metais

Fonte: Valor / Infomet
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 22/04/2022

 

Assine nossa Newsletter.

Mantenha-se informado de nossas atualizações.